A nova rotina fiscal exige que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças, como a extinção da DIRF. É crucial organizar documentação, utilizar softwares atualizados e treinar a equipe para evitar erros e garantir conformidade com as obrigações fiscais.
A última entrega da DIRF ocorreu em fevereiro deste ano, com dados referentes a 2024. Desde então, todas as empresas passaram a ter a responsabilidade de declarar mensalmente as retenções e os pagamentos tributários por meio da EFD-Reinf e da DCTFWeb, o que exige uma nova postura na rotina fiscal e mais atenção aos detalhes.
Você sabia que a DIRF foi oficialmente extinta em 2025? Desde então, empresas enfrentam dificuldades com novas exigências fiscais. Vamos entender melhor essa transição e como evitar os erros mais comuns.
A extinção da DIRF e suas implicações
A extinção da DIRF, a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte, trouxe diversas mudanças importantes.
Essa mudança ocorreu em 2025, e muitos profissionais e empresários ainda estão se adaptando. Agora, as empresas precisam se atentar a novas obrigações fiscais.
Antes, a DIRF era obrigatória para informar à Receita Federal sobre rendimentos pagos e impostos retidos. Sem ela, a fiscalização também se modifica.
Agora, os dados precisam ser reportados de outras formas. Isso inclui o uso de novas declarações, como a EFD-Reinf e a DCTFWeb. Esse novo cenário pode gerar confusão e erros.
Com essas mudanças, as empresas devem redobrar a atenção. Os erros podem resultar em multas e problemas com a Receita. Portanto, é importante entender como funciona esse novo sistema.
Se você é um profissional responsável pela entrega dessas obrigações ou é um empresário, não deixe para depois. Fique por dentro das novas regras e evite complicações na sua gestão fiscal.
Erros comuns no novo sistema fiscal
Desde janeiro, vêm sendo registrados casos de:
- Divergências entre EFD-Reinf e DCTFWeb, gerando inconsistências na apuração dos tributos devidos;
- Erros no preenchimento de indicadores, como o da CPRB (Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta), resultando em débitos incorretos;
- Arredondamentos divergentes entre sistemas, ocasionando pequenas diferenças que impedem o fechamento correto das declarações;
- Instabilidades nas plataformas da Receita, especialmente nos dias próximos ao prazo final de entrega;
- Ausência de parametrização adequada dos dados contábeis e fiscais dentro dos sistemas utilizados pelas contabilidades.
Essas falhas, ainda que pontuais, têm levado à geração de débitos inesperados, atrasos na emissão de guias e até ao bloqueio de certidões negativas.
Mudanças na fiscalização pela Receita Federal
As mudanças na fiscalização pela Receita Federal refletem as novas obrigações fiscais. Com a extinção da DIRF, a Receita ganhou novos métodos de controle.
Agora, eles utilizam mais tecnologia para monitorar as informações. Isso torna a fiscalização mais eficiente e rápida. Sistemas automatizados permitem verificar dados quase em tempo real.
Além disso, a Receita está de olho em inconsistências. Quando os dados apresentados não batem, elas podem investigar mais a fundo.
As empresas devem estar preparadas. É importante garantir que todas as informações estejam corretas e completas. Se não, as chances de auditoria aumentam.
Outra mudança é a comunicação. A Receita agora informa sobre possíveis erros antes de aplicar penalidades. Isso é um passo para ajudar as empresas a se regularizarem.
Com essas transformações, o foco da Receita é aumentar a transparência. E isso exige que as empresas sejam mais cuidadosas com suas obrigações fiscais.
Como profissionais e os empresários devem se preparar
Para se adaptar às novas regras fiscais, os empresários devem se preparar de maneira eficaz.
Primeiro, é essencial conhecer as novas obrigações. Leia sobre a EFD-Reinf e a DCTFWeb. Entenda como elas funcionam e o que precisam reportar.
Depois, atualize seus sistemas de contabilidade. Certifique-se de que seu software esteja apto a lidar com as mudanças. Isso evita erros e retrabalho.
Além disso, treine sua equipe. Promova palestras ou workshops para que todos entendam as novas regras. Um time bem informado ajuda a evitar penalidades.
Comunique-se regularmente com seu contador. Eles podem oferecer orientações valiosas e evitar erros comuns. Consultas frequentes garantem que tudo esté certo.
Por último, revise todos os documentos antes de enviar. Verifique se as informações estão corretas e completas. Uma revisão eficaz faz toda a diferença.
Melhores práticas para a nova rotina fiscal
Adotar as melhores práticas para a nova rotina fiscal é fundamental para evitar problemas com a Receita Federal.
Primeiramente, mantenha todos os registros organizados. Ter documentos bem arquivados facilita a consulta e o envio de dados corretos.
Use um software de contabilidade eficiente. Escolha um que esteja sempre atualizado com as novas regras. Isso ajuda na precisão dos dados.
Estabeleça uma rotina de revisão mensal. Examine os documentos fiscais regularmente. Assim, você pode identificar erros antes de enviar para a Receita.
Fique atento a prazos. Anote as datas importantes para envio das declarações. Perder um prazo pode causar multas.
Por fim, incentive a comunicação dentro da equipe. Compartilhe informações e tire dúvidas sobre as novas obrigações. Um bom trabalho em equipe faz toda a diferença.
Em resumo, como se adaptar à nova rotina fiscal
A transição para o novo sistema fiscal pode parecer desafiadora, mas com as práticas certas, é possível facilitar o processo.
Capacitar sua equipe, manter a documentação organizada e utilizar tecnologia são fundamentais. Além disso, acompanhar as mudanças na legislação e buscar ajuda profissional são passos importantes.
As empresas que se adaptam rapidamente podem evitar problemas com a Receita Federal e garantir uma gestão fiscal mais eficiente. Lembre-se, a preparação é a chave para o sucesso.
Fonte: Jornal Contábil